Os intrigantes movimentos da Meta no tabuleiro da IA Generativa

Estou bastante intrigado com a movimentação da Meta no grande tabuleiro que se tornou o mercado (multibilionário) de IA Generativa.

Enquanto as outras big techs (lembrando: Microsoft, Apple, Google e Amazon) investem em modelos fechados e times trabalhando em segredo, a Meta abre modelo atrás de modelo, se tornando com isso o padrão para Open Source de dezenas de milhares de desenvolvedores no mundo.

O último lançamento do antigo Facebook (não é uma droga rebatizar uma empresa e ela ser chamada eternamente de ex-alguma coisa?) é a segunda versão do modelo LlaMA, que é potentíssimo. A sigla LLaMA significa Large Language Model Meta AI.

Lembrando que o time de IA da Meta é top de linha, liderado pelo vencedor do prêmio Touring Yann LeCun.

Mas por que a Meta quer dar de graça o que todo mundo vende?

Porque enquanto os outros tecões precisam vender modelos, a Meta ganha dinheiro de outro jeito, agregando essas tecnologias nos seus produtos, onde é líder inconteste.

Portanto, eles estão simplesmente atrapalhando a monetização dos outros porque esse produto não gera valor nenhum para Meta, que não vende cloud ou API.

De quebra, podem e estão se tornando o modelo preferencial da AI Generativa open source, que pode e vai se tornar muito relevante (alguém aí lembra de Android ou Java?).

Alex Winetzki, fundador e CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini.

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