Inteligência Artificial define o futuro do cinema

Você gostaria de estrelar um filme contracenando com Marilyn Monroe ou Brad Pitt? O John Russo, diretor de “Vingadores: Ultimato”, garante que isso está no nosso futuro.

Com a Inteligência Artificial gerando avatares hiper-realistas e reproduzindo perfeitamente a nossa voz, o resultado final será perfeito. Mas para que simplesmente substituir a estrela original, se você pode usar a IA para criar um roteiro totalmente inédito, que seja totalmente sua cara?

Russo diz isso na reportagem de capa da nova edição da “Variety”, a publicação mais influente da indústria do entretenimento. O tema da matéria (link aqui) é inteligência artificial. Eles vão fundo na questão, que já estimula a imaginação de todo mundo – mas também mete medo em muitos profissionais.

Será que a IA vai substituir não só atores, mas também técnicos, roteiristas e diretores? Essa “foto” da Marilyn que coloquei aqui foi totalmente gerada por IA. Quem sabe o que será viável em dez anos?

Quando a computação gráfica apareceu, os técnicos de efeitos especiais tradicionais tiveram que se adaptar. Os que não conseguiram foram substituídos pela nova geração que abraçou o digital. O fato é que o cinema entrou em uma nova e empolgante fase, em que passou a ser possível criar mundos e experiências antes impossíveis. É uma história muito bem contada no documentário “Light and Magic”, que você pode ver no Disney+.

E de lá para cá, as possibilidades do audiovisual só aumentam e aumentam, no cinema, TV, animação, games. É um negócio que fatura muitíssimo mais e emprega muito mais gente do que o cinema pré-computação gráfica.

É bem possível que, da mesma maneira, a Inteligência Artificial se prove uma poderosa aliada para as mentes criativas contarem novas e incríveis histórias. Só que dessa vez não só para os cineastas em Hollywood – mas ao alcance de cada um de nós.

Alex Winetzki, fundador e CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini.

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